segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Há momentos em que a saudade dói tanto que é preciso lembrar de esquecer, esquecer de lembrar, como diz a música. O viver é uma crônica que se tece dia-a-dia de mãos dadas a um coletivo de detalhes. Por ora, meus detalhes mais fundamentais dos últimos dez anos estão quietos e guardados em um pedacinho de sonho que um dia fora compartilhado. Não me queixo. Desabafo. E teimo nisso. Busco logo outros coletivos de detalhes para se envolverem com esses antigos. Tento lembrar de produzir diariamente sentidos para a minha caminhada, são eles que me fazem andar, permanecer, encontrar as duras penas de uma escolha, e ainda assim sentir-se merecedora desse movimento.

com amor, agradeço!



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