sábado, 3 de dezembro de 2011

Eu não sei de nada mesmo, isso é muito verdade.

Já reparou que o corpo dá gente toma umas decisões sozinho?

Parece que já fazem 12 meses que meu corpo está se preparando...

Ando meio inquieta, fantasiosa, meio triste, angustiada, estranha.

De saco cheio também, de mim, de pessoas xananãns com seus perepepês.

Sabe quando você se sente assim meio sem lugar, com uma solidão de quem já viveu 200 anos?

Meu corpo podia conversar um pouco comigo, me dizer do que ele já sabe, me ajudar a entender, e mais ainda, a ter coragem de decidir...

e se eu for por aí tocando tchiki tchiki de palya bela no violão?

Quantos de vocês vão me amar? Quantos de vocês vão me esquecer? Quantos de vocês vão se lembrar de mim?

E seu eu me esconder num tesão extraordinário à minha existência rebelde e por acaso vocês me encontrarem amando um estranho qualquer?

Seria no mínimo engraçado não é mesmo?

E se virar o ano e eu continuar desse mesmo jeito?

E eu continuar a chorar pelas manhãs durante o tempo de cada cigarro que acompanha o meu voyerismo tecnológico...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Uma vez, em uma discussão sobre esquizoanálise, escutei que um fulano de tal tinha uma vida pobre de afetos. Na ocasião, a pessoa que incitava o tema, disse: O fulano parece ser atravessado por 5 afetos - tomar café da manhã, ir pro trabalho, voltar pra casa, tomar banho e dormir. Na hora eu fiquei pensativa e aquilo me pareceu uma grande novidade para minhas buscas intelectualóides em psicologia. Fiquei pensando em como era triste uma vida de poucos afetos - na concepção da esquizoanálise. Hoje me deparei com a sensação de estar vivendo mais ou menos em torno de 2 ou 3 afetos a mais que esse tal fulano. Incluo o cigarrinho pós café, a olhadinha no facebook, a cervejinha pós trabalho, a comida tarde da noite e o acostumado (eu sei, mas não devia) desespero cotidiano de se dar conta disso.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tora da palavra descoberta,
tora mesmo palavra,
tora dura, forte
soco na sua barriga mulher,
canoa que não existe,
desespero que surpreendeu,
índios, me ajudem, me levem pra uma oca, agora, agora, me salvem de mim,
desse sentimento,
por favor, eu lhes peço,
me faça uma água com ervas pra eu me banhar,
eu não sei lidar, não sei lidar, eu não vou querer, eu não quero,
meu pós é muito gênero, por favor, me salve agora,
cunhatãs, curumins, eu lhes imploro, me apontem o caminho na mata,
me dê serenidade, calma na alma, tranquilidade pra não me assustar,
a luz ficou assustadoramente branca, estou escutando as vozes...
Tô me sentindo estrangeira dentro de mim, me dê um pedacinho de terra nesse mundo,
que maluquice meu Deus, por que assim?
Nossa, nossa, tudo de uma vez,
que milagre a intuição, deus deve existir mesmo, que intuição é essa que me revelou isso...
o que eu faço, o que eu conto, pra quem eu digo?
Mulheres do mundo, do egito, da grécia, da américa latina, índias do mundo, façam uma ciranda em torno de mim, cantem e dancem pra mim, por favor, dessa vez é necessário mesmo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Esse vento é tão gelado pra mim,
descasca a força da minha pele.
É bem mentira se eu disser que espero ansiosa a morte do outono,
que eu não vejo a hora dos acordes ficaram mais harmônicos,
as folhas das árvores mais verdes,
meu rosto mais suave,
é bem mentira.
Esse vento congela até minha esperança.


Se elas me visitarem de novo essa noite,
juro que terei que colocar sal em volta da minha casa.
Se silvia, Ana, Clarice, Cecília, Cora e todas essas bruxas se aproximarem novamente,
eu corro um sério risco de voar com elas.


Quando eu já não puder sorrir com lealdade,
nem cortar as frutas com esperança,
por favor, tire a poeira dos meus armários,
desenterre os brotos adormecidos em meu estômago,
cante uma canção comigo
e me leve para a fogueira mais próxima.


Almas recortadas como a minha,
não suportam ver ninguém inteiro.

Como disse a mulher poeta...
"Na dor, até a noite as estradas são claras"



Hoje eu acordei pensando...
e aí essa música me atravessou a alma. É por isso que ela está aqui...



Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder

Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenhos os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão

Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz

Descansa Coração - Nara Leão

http://www.youtube.com/watch?v=Z_o9ZkSqzMo&feature=player_embedded#!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Tem um holocausto na minha garganta,

não sei nem pra quem falar e nem quem ouvir.

Tô demasiado irônica com quem não devia,

e sinto que garimpo mais e mais a solidão.

Estou num aterrorizante encontro comigo mesma.

Uma dor, nunca vem só, e isso parece ser a coisa mais sábia dos últimos tempos.

Será que eu vou virar amargor? Essa palavra existe?

Como faço pra cortar meus cabelos? Não tô achando a tesoura.

E mais que isso, nem com a chavinha ensanguentada nas mãos eu estou...

Faz tempo que eu abri essa porta. Esse sangue já coagulou.

Já recolhi ossos, já limpei, já dancei com esses ossos todos.

Meus muros não são mais de tijolos da infância,

hoje eles são permeáveis demais, qualquer poeirinha maldita consegue olhar direto nos meus olhos.

A cada mil miados dos meus gatos saem mil lágrimas da minha alma.

E olha, vou te dizer uma coisa, esses bichos de quatro patas correm mesmo atrás de mim.

Ao invés de correr com eles, tô quase quase correndo é deles.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Profundidades...


Nada posso fazer a não ser por mim.

O que eu me fiz hoje, depois de tanta suposta beleza?

Migalhas de lembranças, de sonhos, de desejo, de trocas e descobertas, estão por aí, pelo quarto, pela sala, pela cozinha, nos meus lençóis, nas ruas da cidade, nos bares, nas feiras, pra todo lado.

Preciso ser passarinho pra recolher isso e fazer um ninho. Um lugar pra eu dormir e nascer de novo.

Tenho tanta coisa por dizer, por fazer, mas estou invadida por indignações. Hoje eu queria que o “se” da nossa história existisse. Tô escura, não enxergo nada além dos pedacinhos esparramados do que eu sou. Peguem pra mim por favor, peço-lhes ajuda.



Corte o meu cabelo,

recomponha meu corpo,

ilumine minhas idéias,

conta como eu sou.

Pinta minhas unhas,

coloque um anel no meu dedo,

me vista um belo vestido de flores,

me tira pra dançar,

me passe um batom,

espirra um pouquinho de perfume, vai.

Tira uma foto de mim,

me conta se eu sou bonita,

se tenho leveza,

boas idéias,

esperanças e coragem.

Fala tudo se for verdade.

Arruma minha maquiagem,

diz se meus olhos são profundos,

se meu sorriso é bonito.

Vai tirando dos meus ombros essa montanha de covardia.

Esconde um pouquinho das tristes marcas que eu me faço.


Imagem: Abbas Kiarostami-From Trees and crows 2006

sábado, 17 de setembro de 2011

Bá!

Puxa vida, será que é muito ruim querer viver esquecimentos de coisas odiosas?

Tem dias que eu fico pensando no que eu faço de tão ruim e esquisito que pode gerar num outro aí, qualquer coisa de indiferença e afastamento. Sabe, que a vida é e tá difícil todo mundo sabe um pouco. A gente tem que fazer coisas pra ficar alegre, pra ficar bonito, pra ficar legal. Minha amiga me disse que não aguenta mais críticas do existente. Em parte, eu também não. Principalmente quando elas só servem de boicote áquilo que outras pessoas estão fazendo para sentirem-se bem numa vida sequestrada de violências. Sabe, dá pra ser um pouco leve?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Hoje eu estava pensando em quantas vezes eu digo "ai que absurdo" durante o dia. Saio de casa, olho pro trânsito e: "ai que absurdo". Vou pro trabalho, escuto alguns absurdos e outras coisinhas e: "ai que absurdo". Ando pelas ruas, vejo as publicidades e: "ai que absurdo". Vejo um panfleto que incita à violência contra a diversidade sexual e: "ai que absurdo". Volto pra casa, ligo a tv por alguns minutos durante o jornal daquela emissorazinha caluniosa e: "ai que absurdo". Resolvo ir para um bar, tomar uma cerveja, fumar um cigarro e: vai lá pra fora fumar! e: "ai que absurdo". Vou no mercado, vejo os preços e os produtos agrointoxicados e: "ai que absurdo". Vou amar, e...: "ai que absurdo". Ando por aí, procuro uma praça para sentar e curtir uma bobagem pessoal qualquer, quando os olhos de alguém diz: "ai que absurdo". Ainda voltando pra casa vejo a guarda municipal, a polícia militar e homens milico exibindo armas em sua cintura para tomar um café na padaria e: "ai que absurdo". Vou numa festa e a entrada é 10,00 e a cerveja é 5,00: "ai que absurdo". Resolvo escutar um chorinho, quando alguém diz que 22h é a hora que a alegria cessa, e é hora de violões, pandeiros, vozes e felicidade se silenciarem: "ai que absurdo".

Sabe, tem muita desimportância importando por aí. Neste momento, pessoas gritam qualquer coisa, uns nem se olham nos olhos. Hoje uma mulher me olhou nos olhos e disse: Você acha que eu minto?. Eu vi por ela a mentira dos meus. Quando acordo cansada, com sutis olheiras da minha joven vida, penso por onde o meu andar tá me levando. O que se pode fazer, meu bem? pega na minha mão e me carrega um pouquinho por aí, a ver passarinhos, a ver verdurinhas verdes, a sentar na graminha, a cantar bonitinho com mão passando na cabeça. Mais, e mais que isso, me leva um pouquinho a um esquecimento que dê passagem às minhas memórias gostosas e felizes da infância, quando eu roubava cenouras e couves na hortinha da escolinha. Ai que lugarzinho tão perto de mim.

domingo, 21 de agosto de 2011


Eu tenho saudades de fazer coisas que fiz, mas também tenho das que não fiz. A impressão que tenho é a de que as coisas que eu não fiz parecem ser mais evidentes na minha memória. Eu lembro dos meus sentimentos, do quão exaltada eu ficava diante de festas e encontros que nunca vivi. Eu lembro dos meus amigos conversando poesias, música, e sinceridade. Eu estava bonita, com os olhos cheios de esperança e dançava feito Salomé no encontro com a pomba gira. São lembranças tão fiéis. Sinto os cheiros do tambores, das flores, dos cabelos lavados no rio, da minha horta, onde eu plantava brotos e onde eu também cozinhava para meus amigos, assim, no meio do mato mesmo. Eu estava tão solta, tão lindamente livre, e isso fazia os vampiros que até hoje me perseguem dançarem comigo. Hoje eu tenho certeza que não quero dançar com todos os vampiros. As vezes fico impressionada com o tanto de coisas não vividas. Estou cansada, esperando que alguém me resgate, ou que venha alguma experiência platô, algo que me caiba a sorte de ser feliz. Estou esperando o dia de tirar todas as roupas velhas. O meu corpo adoece junto com minha alma, ele está cheio de sentimentos usurpadores. O mais estranho disso tudo é que na semana passada eu me olhei no espelho e me vi especialmente bonita. Vi coragem, vi força, vi sensibilidade, vi tantas coisas, tantas, e elas sempre desaparecem quando eu volto à minha casa.



Se quer, abra os olhos,

vai praquela coisa

que ninguém sabe onde é que é,

cheirando beira a beira de pó em pó,

cheio de tudo como pode.

É gostoso?

Arde então pra ver como é que é,

senta aqui do meu lado pra cheirar o cheiro da vida,

se ficar com medo, machuca mais ainda.

Experimente a queda, aquela do bom e velho samba mesmo,

dança ele na realidade,

põe seus olhos nas picaretas do amor.

Quero ver você deixar tocar,

sem palavras arquitetadas e heterorreguladas.


sábado, 20 de agosto de 2011

Cedo ou tarde,

molha a alma...

a revolta.

Nada demais,

deixa assim,

qualquer canção que for,

all you need is love,

dá conta de mim.

Isso de falar tudo aquilo que se quer, ainda vai me deixar sozinha...

(mulher companheira de paulo leminski)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Tristeza é sim, senhora.

Só que as coisas não estão demorando em ser tão ruim.

A gente vai esvaziando, esvaziando, e quando vê não sobra nada.

É aí que a tristeza vira senhora.

Tem um amor que não fala e não escuta, que caminha junto e longe.

Esse amor é também senhor, senhor de uma maestria enorme em te deixar pequena,

principalmente quando o vazio está cheio de boa nostalgia.

Do carinho eu espero uma mão, pode ser do tipo solidária mesmo.

Faz tempo que não me procuram,

onde eu estou?

Por onde eu ando?

Continuo gastando memória com coisas desinteressantes,

mas procuro o interesse, incessantemente.

Ando cansada de ouvir e ver a realidade,

pior quando ela é exibida por corpos tão ausentes dela mesma.

Tô cansada, despossuída de mim.

Meu quarto bagunçando, é de uma continuidade que se eu quiser, passa desapercebida.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


É assim,

tem uns desejos que ficam em silêncio no corpo,

só que tem umas bocas e uns olhares que bagunçam essa quietude.

Dá vontade de mandar esse desejo abrir a boca e mergulhar dentro dele,

até mesmo se ele for extremamente diferente daquilo que você imagina...

é uma coisa meio delícia, meio cheia de mistério e gosto.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Na verdade eu sinto que do meu corpo sai uma canção cigana que está sem território para ser cantada. Eu passaria noites dançando uma vida nômade, cantando a gritos e dedilhando as formas de um mundo sempre em porvir. Enlouqueço de desejo quando vejo filmes como os de Tony Gatlif. Sensíveis, sinceros e cheios de verdade sobre nós humanos. Ciganos somos, de corpo e alma feitos de pandeiro, tambor y una bella guitarra. Eu não sei se sou eu que sinto ou se isso existe mesmo, sei lá, só sei que me gusta a loucura que eu sinto quanto escuto músicas orgânicas, originárias, tribais, sinceras de tudo. É canto de índios, de negros, de povos de deserto, de povos de frio, de povos de caverna, de mar, de gente que ama, de gente que sabe que tem pele e sangue, de gente que quer caminhar pelo mundo livremente, que escuta xamãs, que tem deuses, que observa a espiritualidade da natureza e abre a alma para ser invadida por isso...

Ai ai, eu não sei de muitas coisas, mas eu sinto que estou conectada com alguma coisa, alguma coisa cheia desses aspectos todos. Fico feliz quando vejo filmes como Transylvania, vou embora com eles e existo em qualquer lugar.

Indico este Link:

http://www.youtube.com/watch?v=4EIafUp6NjM&feature=related


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tá cheio de gente por aí,

e eu tô aqui,

visualizando, vendo, vivendo, doendo de vontade

de encontrar todas essas gentes,

quero ficar perto delas,

e hoje eu quero me diluir no encontro delas,

para afastar de mim todos os dilemazinhos burgueses gritantes dentro de mim,

hoje eles são burgueses, estúpidos, agem de ma fé,

ontem eu entendi os dilemazinhos de maneira diferente,

amanhã também o farei,

mas hoje, hoje, hoje eles gritam de vontade de morrer.

sábado, 22 de janeiro de 2011

De muda pra muda de mudanças



Como é que a gente muda?

Eu sinto que estou.

É intencional, de escolha.

Algumas coisas são boas de mudar, outras eu não preciso, não posso. Violaria minha subjetividade.

E como de escolha, talvez eu não queira mudá-las agora.

O difícil disso tudo é escolher o crivo da mudança, eu ou os outros?

Estou me despindo, tirando algumas roupas, alguns segredos, jogando uns papéizinhos.

Estava melhor quando ainda eram planos: eu inventei tantas coisas interessantes sobre mim,

eu era mais leve, superaria fácil, fumaria menos!

De coisa em coisa eu vou sentindo, fluindo, soprando as poeiras e respirando coragem.


Imagem: Pintura de Paul Gauguin

Entre atos e palavras que me fazem, existem diversas rebeliões.



Meu corpo passeia entre o medo e a beleza. Tende ao medo e eu divago sobre isso. Ora, o medo é tão boicotado, sentimento marginal, esculhambado, sem nobreza, “psicanalítico”, feio, mérito de covardes, esfarrapado e invasor. Pensando assim, ele até que é bem atraente, pois eu tenho preferido a vida próxima dos boicotados, dos marginais, etc., etc. Acabei de me graduar em psicologia e tenho amado feito uma doida. É preciso ter cuidado porque até meus amigos psicólogos podem não entender a vida doida de quem ama. Ah essa profissão pode ser aprisionante, normativa e pouco interessante. Pode. Como tudo. E o que não pode? ah...o medo. Puxa, que palavra abstrata que sintetiza bem os estranhamentos que vivemos em situações específicas. Estranho algo da vida, não simbolizo, fico sem palavras, a vontade é fugir, negar, se acelerar, tremer, chorar, sei lá, e então algo simples, fácil e socialmente tranquilo me acomete: o medo. É isso, eu tenho medo, e temer se torna suficiente para não experimentar esse toque de caos da vida. Mas isso é tão insuficiente. Medo de quê? De quem? Medo-morte-vida, vida-medo-morte-vida. De perder o eixo, as estribeiras, de sair do controle, de ficar louca, de perder o sentido...............Nossa, como eu sou normal!!! acabo de constatar meu excesso de normalidade e conservadorismo. Ora, querer ficar no eixo, no controle, ter pré-sentidos sempre, tudo isso me amedronta, será que eu desejo isso? Hum, isso é um prato cheio para aqueles psicanalistas sedentos de vontade de constatar, com estranho sadismo, esses devires humanos. Que estranho, às vezes eu imagino psicólogos e psicanalistas em seus consultórios como se fossem um desenho animado, meio esquisito, mas não esquisitices das boas, as de merda mesmo, ou um pouco babões, feito os déspotas ou Luis XVI no filme carlota joaquina, mas com charutos e cigarros, sei lá. A verdade é que nesse momento me passam algumas pessoas e experiências na cabeça.